Startup brasileira cria biorresina degradável que substitui plástico

Reduzir o acúmulo de plástico no meio ambiente. Foi com esse objetivo que uma startup brasileira desenvolveu uma espécie de biorresina que é totalmente biodegradável, não precisando, portanto, de descarte especial, nem se acumulando no meio ambiente.

Desenvolvido pela Biopolix, sediada no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, o produto é formado por matérias orgânicas, os chamados biopolímeros que, quando descartados, são decompostos em até 180 dias.

Com isso, evita-se o acúmulo do plástico tradicional, que demora, em média, 400 anos para se decompor no meio ambiente.

Diferente do plástico comum, oriundo do petróleo, o bioplástico (também conhecido como plástico biodegradável) é feito de fontes renováveis, como biopolímeros, plastificantes, óleos e gorduras vegetais, amido de milho, entre outros.

Mas, além dos biopolímeros ter origem biotecnológica, o produto desenvolvido pela Biopolix tem a vantagem de ser biodegradável, o que significa que, depois de descartado, ele se desintegra pela ação de microrganismos.

Sua principal vantagem é que a fonte renovável de sua matéria-prima é proveniente, em sua maioria, de biopolímeros bacterianos e a obtenção é feita em aproximadamente dez dias, de acordo com a Dra. Claire Vendruscolo, sócia da Biopolix.

Essa produção acontece de forma controlada e padronizada, com processo limpo, sem o uso de solventes tóxicos no processo.