Uma solução para acabar com o problema é o cultivo do palmito-pupunha, que ajuda na preservação de espécies nativas e ainda garante maior retorno econômico ao produtor, além de ser tão gostoso quanto as outras espécies. O principal diferencial é o de não escurecer rapidamente após o corte, o que possibilita a venda in natura com maior valor agregado.
“A pupunha tem várias brotações. A partir do momento que corta-se a planta-mãe para obtenção do palmito, outra brotação, chamada de perfilho, surge para produzir um novo palmito. Com isso, é possível cultivar o mesmo exemplar durante anos”, explica Álvaro Figueredo dos Santos, pesquisador da Embrapa Florestas.