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A iniciativa é impressionante e reúne tudo o que há de melhor no universo da sustentabilidade. Isso porque a ação envolve voluntariado, construção responsável e ferramentas de educação inovadoras para quem mais precisa.
Foi em um complexo da periferia de São Paulo que nasceu a escola construída pela ONG Mangalô, com a mão de obra de 600 voluntários. O complexo envolve as comunidades Morro do Sabão, Parque das Flores, Jardim Santo André, Comunidade do Rodoanel e Jardim São Francisco, que têm juntas um total de 150 mil habitantes.
Foram utilizadas na construção 2,5 milhões de embalagens plásticas e caixas longa vida recicladas, doadas por empresas e pessoas físicas. “A escola foi construída desde sua fundação até o teto com materiais provenientes da reciclagem, embalagens que certamente poluiriam os rios, mares e aterros“, disse Fernando Teles, fundador e CEO da Mangalô.
A escola tem capacidade para atender 100 crianças da rede pública de educação e conta com ensino bilíngue e sistema educacional montessoriano – o mesmo utilizado nos países que estão no topo do ranking de desenvolvimento educacional e humano. Tudo isso acessível a famílias de baixa renda!
“A construção dessa plataforma educacional é a realização de um grande sonho. Sonho de mudar a realidade do nosso país por meio de uma educação de qualidade, eficiente, inovadora e transformadora”, disse Fernando, que inclusive vem da periferia. “Sei o quanto precisam, afinal, eu sou cria da comunidade, nasci e fui criado em um cortiço na periferia e sempre estudei em escola pública da quebrada. E conseguir unir isso tudo à sustentabilidade ambiental é muito inovador”, completa.