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Depois de transformar campos de golfe abandonados em usinas solares e utilizar LEDs para abastecer fazenda orgânica que cultiva alimentos 2,5 vezes mais rápido, o Japão volta a nos surpreender!
Dois mil moradores da Ilha de Kamikatsu, região remota do país, separam os resíduos que produzem em 34 categorias. Os próprios cidadãos têm o dever de encaminhar o lixo para um posto de coleta. Apenas idosos que não possuem carro estão isentos da obrigação.
No Centro de Coleta, há até uma feira de trocas, montada com tudo o que é trazido pela população. Assim, é possível praticar escambo e levar para casa o que foi descartado por outra família. Isso porque algo que não tem mais utilidade em uma casa, mas está em perfeitas condições, pode muito bem ser reaproveitado por outra família.
Além disso, com o dinheiro arrecadado com a reciclagem dos resíduos, a prefeitura dá subsídios a compra de material para compostagem. Em 2000, a taxa de reciclagem era de 55%, hoje já passou de 80% (sem contar a compostagem praticada na casa dos moradores).
A medida foi implementada em 2001, quando o governo local decidiu diminuir as taxas de incineração de resíduos domésticos na ilha por meio do programa Zero Waste Academy. Três outras cidades próximas reconheceram a iniciativa e decidiram seguir o exemplo de Kamikatsu. A gente também podia aprender com eles, não?