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Em setembro, o Brasil atingiu a marca de 7 Gigawatts (GW) de potência instalada por energia solar fotovoltaica na modalidade de geração distribuída (GD).
Com isso, os painéis solares em telhados superaram toda a potência operacional das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) instaladas no país, que somam cerca de 6,3 GW, segundo os dados da Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica.
A quantidade instalada de painéis solares também já equivale à metade da potência da hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e segunda maior do mundo, com 14 GW.
Essas novas marcas alcançadas pela energia solar em telhados são mais uma amostra do forte crescimento da GD no país e sinal da ação disruptiva que a tecnologia fotovoltaica está trazendo para o setor elétrico brasileiro.
Desde 2012, quando a Aneel promulgou as regras que permitiram o uso dos micros e minigeradores conectados à rede, o número de consumidores que abandonam o tradicional modelo de consumo da rede pela autogeração seguiu uma linha de crescimento ininterrupta.
O boom desse mercado é resultado direto da busca dos consumidores em como reduzir a conta de luz, que sobe cada vez mais no país devido às crises da geração hídrica, fonte de maior participação na matriz elétrica do país, e outros gargalos do setor elétrico.
Como neste ano, quando a seca histórica e os pesados novos aumentos na energia levaram o segmento a alcançar o maior número anual de conexões de sua história.
No geral, o país acaba de alcançar a marca de 12 GW de energia solar instalada, somando os projetos distribuídos e de grandes usinas, e com perspectivas de novos crescimentos para os próximos anos.
Segundo o Plano Nacional de Energia (PNE), divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, a energia solar deve alcançar 132,5 GW de capacidade instalada no Brasil até 2050.