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Mais de 77 milhões de pessoas não têm acesso à água potável na Índia. Esse é o pior número do mundo inteiro, a nível de país. O governo indiano está investindo pesado para despoluir águas de rios e canais abrangentes, mas a área rural do país continua muito vulnerável sem muitos planos de ação.
Como alternativa para resolução deste problema, a Universidade de Edimburgo, localizada na Escócia, desenvolveu uma tecnologia movida a energia solar que consegue descontaminar a água e torná-la segura para consumo humano. Como consequência, o contágio de doenças promete diminuir e o acesso à água potável aumentar.
Segundo a Universidade, primeiro acaba com a poluição que é possível ver a olho nu por meio de um filtro. Depois a luz do sol gera uma alta energia no material da garrafa, que ativa o oxigênio e queima os poluentes e bactérias que podem ser prejudiciais para a saúde.
A luz do sol, por si só, já é um ótimo purificador da água. O novo dispositivo, porém, potencializa a ação do sol e torna água pura ainda mais rápido, de forma acessível e escalável.
“Nós queremos proporcionar uma maneira escalável de consumir água segura na área rural da Índia”, explica Dr. Aruna Ivaturi, pesquisador do projeto. Para tanto, a Universidade está rodando um piloto de cinco meses junto com o Instituto de Ciência, Educação e Pesquisa da Índia.
2 Comments
jose luiz giacomelli junior
Temos que tirar lição de paises como a India .
Luiz Manoel Guimarães
Olá. Sem querer desmerecer o texto o trabalho da jornalista, o texto está muito confuso. “Como consequência, o contágio de doenças promete diminuir e o acesso à água potável aumentar”… Como assim? O contágio de doenças não promete nada, porque nem pode fazer isso. Não se trata de uma pessoa ou instituição, que, aí sim, poderia assumir compromisso com alguma coisa. Teria sido possível dizer algo como “a expectativa é que o número de casos de doenças contagiosas diminua” ou coisa assim. O pior, no entanto, é afirmar que apenas 77 milhões de pessoas na Índia não têm acesso a água potável. Não é possível que seja assim. Centenas de milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza lá. Talvez esse número seja 10 vezes maior (770 milhões).