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Quando duas startups cheias de fôlego se unem para mitigar problemas ambientais, como o consumo do plástico, o resultado só pode ser surpreendente. É o que acaba de acontecer entre as empresas Já Fui Mandioca e Da Mata Salada. As marcas lançaram um bowl inédito feito de mandioca e produzido em escala para delivery.
A bio embalagem, em formato de tigela com tampa, foi desenvolvida e projetada pela Já Fui Mandioca exclusivamente para atender às entregas da Da Mata Salada, que por sua essência e propósito sempre teve o desejo de ter uma embalagem verdadeiramente sustentável.
À primeira vista, criar uma embalagem não é algo tão complexo. Mas, quando a matéria-prima é fécula de mandioca, o desafio e a inovação são grandes. De acordo com a Já Fui Mandioca, o projeto para a Da Mata Salada durou cerca de dois anos.
“Como não tem nada igual no mercado foi preciso criar do zero todo o processo de produção. Ou seja, as máquinas e formas, entre outros itens”, explica Stelvio Mazza, CEO da Já Fui Mandioca.
Depois de muitos testes e aperfeiçoamento, as empresas conseguiram criar um bowl que não gera lixo para a natureza, sequestra CO2 na sua produção e se dissolve naturalmente com a água da chuva. O produto é biodegradável e compostável, ou seja, ao ser descartado corretamente, pode virar adubo em até 20 dias.
Hoje, a Da Mata Salada usa mensalmente cerca de 10 mil embalagens de salada nas entregas para a cidade de São Paulo. Com a troca da embalagem de plástico pelo bowl de mandioca, a empresa deixará de gerar 400 kg de lixo plástico por mês.
A transição das embalagens de plástico para mandioca já começou. A Da Mata Salada acredita que, até o final do ano de 2021, todo o pedido de salada será entregue no bowl de mandioca.
A pandemia acelerou o desenvolvimento do projeto. “Antes da pandemia, o nosso foco era a produção de copos e pratos. Mas com o novo cenário e o aumento do consumo de delivery, conseguimos dar gás em projetos especiais, como esse com a Da Mata Salada. No final, todo mundo ganhou: nós, os parceiros, os consumidores, e, principalmente o planeta”, finaliza Stelvio Mazza.