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Dentre os diversos problemas do Haiti, a falta de energia elétrica é um dos mais graves. Ou era. A startup Sigora International assumiu para si o desafio de levar eletricidade (limpa!) para todo o país. E está conseguindo! Em apenas seis meses, a iniciativa conseguiu construir uma rede elétrica capaz de abastecer toda a cidade de Môle-Saint-Nicolas, que possui 5 mil habitantes e não tinha nenhum acesso à eletricidade.
A população de lá comemora, mas o trabalho está apenas no começo. 75% da população do Haiti ainda não possui acesso algum à rede elétrica. Os que têm luz em casa também não estão em situação muito mais privilegiada: a eletricidade dura de duas a seis horas por dia. Mudar essa realidade é a promessa da startup, que até o final de 2017 quer levar eletricidade para 300 mil pessoas. No final de 2018, a meta é iluminar a vida de um milhão de cidadãos. Ousado (e lindo), não?
Qual o segredo da Sigora International? A tecnologia desenvolvida pela empresa junta várias microgrids, conectando-as a uma fonte primária de energia. Com isso, a eletricidade fica até 33% mais barata. Esta fonte primária pode ser tanto diesel, em casos de emergência, quanto energia solar e eólica, aproveitando os recursos naturais locais.
A empresa também está treinando profissionais locais para que, em caso de desastres naturais, consiga retomar suas atividades no país em até 55 horas (muito mais eficaz do que várias companhias que fornecem eletricidade nas cidades brasileiras, diga-se de passagem).
A comercialização é feita de forma pré-paga, para que as pessoas não gastem mais do que podem pagar e, assim, acabem endividadas. Com isso, a empresa ainda dispensa a contratação de profissionais para cobrança de faturas e pode investir esse dinheiro no que realmente importa: escalar a tecnologia para o resto do país.
Curtiu? Pois prepare-se: depois do Haiti, a Sigora International promete levar eletricidade limpa às populações de Gana, Quênia, Filipinas e Malawi, entre outros países. E nós… bem, nós não vemos a hora! Afinal, energia deveria ser um direito básico de todo cidadão! 🙂
3 Comments
Gabriel
Que iniciativa incrível!!
Ronald Weiss
A melhor energia para Nossos intereses e a Energia Atomica. A energia gerada por hidroeletricas depende do nivel dos rios. Vem uma estiagem e começa o problema. Uma Usina Atomica gera eletricidade por no minimo 30 anos, sem interrupções, não existe fonte de energia que supera a atomica. O sistema ferroviario da França e alimentado por energia atomica. No Japão a mesma coisa, Russia, China e o restante da União Europeia de igual modo.
RONALD WEISS
20/01/2016
jose rocha
e o que fazer com os residuos do cesio ou uranio, que sao as principai materias primas, lixo atômico que são rejeitos das tais usinas, pois são atomicas no combustivel principal mais nada mais do que termoeletricas movidas a energia atomica, pois aquecimento da agua move as turbinas, energia atomica e coisa dos anos 70, so totalmente contra pois se deve concentrar esforços em energias renovaveis solar e a eolica,e tambem a energia de movimentos das gerados pelas ondas onde ja existe pesquisa e protopitos, tentar obter um aproveitamento melhor pois um pais tropical com incidencia solar alta e ventos constantes em todo o litoral se deve preocupar em energias renovaveis