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Maior cervídeo da América do Sul, o cervo-do-Pantanal é uma espécie nativa da fauna brasileira que está ameaçada de extinção. O bicho é uma das espécies de cervídeos que agora encontra abrigo seguro no Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos, o maior centro do mundo dedicado exclusivamente a cuidar desses animais.
O espaço, que fica localizado na cidade de Jabuticabal, em São Paulo, dentro da Universidade Estadual Paulista, já existia desde 1994, mas ganhou o título de maior centro de conservação do mundo dedicado a cervídeos ameaçados de extinção apenas recentemente, graças a uma parceria com o Centro de Conservação do Cervo-Do-Pantanal.
Com a fusão, o espaço quase quadruplicou de tamanho, ficando com cerca de 550 mil m² – o equivalente a cerca de seis campos de futebol oficiais – e, consequentemente, pode aumentar consideravelmente o número de animais que abriga. Agora são cerca de 100 cervídeos de nove diferentes espécies. Entre elas, o veado mão curta, o veado da cauda branca e o veado mateiro pequeno, além do cervo-do-pantanal.
Segundo as duas instituições envolvidas no projeto de expansão, além de poder abrigar mais animais ameaçados de extinção, a iniciativa a partir de agora poderá também ampliar consideravelmente sua área de pesquisas, investindo sobretudo em estudos de reprodução, banco de genes e reintrodução de espécies na natureza, a fim de tirar os cervídeos da lista de animais em perigo.