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A cidade de Santander, na Espanha, tem 12 mil sensores ligados a computadores que ajudam a poupar água e energia, além de reduzir congestionamentos. O principal objetivo de tanta tecnologia é melhorar a qualidade de vida dos 180 mil habitantes da cidade – que, de quebra, tornou-se exemplo de cidade inteligente que fomenta a tecnologia e o urbanismo.
Os sensores, que estão presos no chão, postes, ônibus e lixeiras, são responsáveis por coletar diversos dados que contribuem para melhorar a gestão. Por exemplo: mede a poluição do ar, indica vagas de estacionamentos livres e tráfego da região, e aponta lixeiras que precisam ser esvaziadas pela coleta da prefeitura – assim como as lixeiras inteligentes instaladas no bairro dos Jardins, em São Paulo.
A tarefa de processar e distribuir informações fica para o laboratório da Universidade da Cantábria. Com isso, uma série de medidas é tomada. Por exemplo: alertas de poluição atmosférica ou sonora são emitidos quando necessário; a iluminação pública é reduzida em espaços onde não há pessoas (o que diminuiu a conta em 25%); a irrigação de jardins é ajustada de acordo com a umidade do solo e etc.
Também há massiva participação cidadã na construção da cidade inteligente por meio de espaços online colaborativos. É possível encontrar a vaga livre mais próxima de você ou saber quando o próximo ônibus passará. Além disso, você pode informar a prefeitura sobre buracos na rua com uma foto e o GPS do dispositivo, apenas. O que costumava levar algumas semanas agora leva poucos dias para ser arrumado.
O investimento da cidade-modelo, feito pela União Europeia, foi de seis milhões de euros. A intenção é testar e aprimorar a tecnologia para implantar em outras cidades do continente no futuro. Quem sabe um dia chega ao Brasil…
Para saber mais sobre o projeto, assista abaixo ao vídeo em que Iñigo de La Serna, prefeito da cidade, explica detalhes.
Foto: chrisinplymouth/Creative Commons