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O ano virou e entre as promessas mais convencionais de ano novo – além de fazer atividades físicas, ler mais livros e se envolver mais com ações de voluntariado –, está repensar a alimentação e comer menos carne.
Mas a verdade é que, para muito além da comida, diveeeeeeersos produtos que consumimos no dia a dia levam substâncias de origem animal – e a gente não faz ideia.
Para ter uma noção, segundo estudo do Conselho de Pecuária de Ontário, no Canadá, 45% dos animais usados na produção de alimentos também são utilizados para fabricar artigos não-comestíveis.
Abaixo, citamos quatro deles! Ficou surpreso ou não?
1. BICICLETAS
Elas mesmas! Trata-se, de fato, de um dos meios de transporte mais sustentáveis que existe. Mas… Os fabricantes utilizam ácido esteárico (que leva substâncias animais!) nos pneus, para garantir que eles durem por mais tempo. A boa notícia é que existe uma versão vegetal desse ácido: poucos fabricantes utilizam, mas eles existem. Basta pesquisar!
2. FOGOS DE ARTIFÍCIO
Não bastasse aterrorizar os bichinhos com seu barulho, os fogos de artifício também utilizam ácido esteárico em sua fórmula. Mas aqui o caso é pior: nenhum fabricante informa se ele é de origem animal ou vegetal. Alguém tem um palpite?
3. SACOLAS PLÁSTICAS
Vários artigos plásticos contêm em sua composição gordura animal para diminuir o efeito estático que podem causar. Entre eles, as sacolinhas plásticas, já tão temidas pelos animais, devido ao descarte incorreto. Mais um motivo para optar por ecobags!
4. INSTRUMENTOS MUSICAIS
A cola de madeira usada em violões, violinos e pianos, entre outros instrumentos musicais, é feita com ossos e tecido conjuntivo de animais. Quem diria? Mas aqui também tem boa notícia: há uma cola sintética que pode ser usada como alternativa. Poucos fabricantes utilizam, mas ela existe. Basta pesquisar também!
1 Comment
Rita Anjos
Cola de madeira branca:
Poli(acetato de vinila) PVAc (português brasileiro) ou Acetato de Polivinilo (português europeu)[1] é um polímero sintético. Ele é preparado pela polimerização do acetato de vinila. A parcial ou completa hidrólise deste polímero é usada para preparar o álcool de polivinila. Ele foi descoberto na Alemanha pelo Dr. Fritz Klatte em 1912.
O PVA é vendido como uma emulsão em água, como um adesivo para materiais porosos, como a madeira. De fato é muito usado para colar derivados da madeira. A “cola branca” ou cola escolar e a “cola amarela” pode ser usada para colar madeira, como isolante, como aditivo para cal,[2] ou como recobrimento protector alimentar para o tratamento externo durante a maturação dos queijos.[3] Experimentalmente tenta-se a incorporação de PVA em argamassas.[4]