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Alunos do clube de Ciências da escola EE Professor Sebastião de Oliveira Rocha, localizada na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, criaram um biodigestor que transforma restos orgânicos da merenda escolar em gás de cozinha. O objetivo dos alunos está alinhado com três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Orientados pela professora Barbara Daniela Guedes Rodrigues, que leciona Química na escola, os alunos criaram um equipamento de baixo custo que acelera a decomposição da matéria orgânica. A prioridade é reduzir o desperdício de alimentos que, segundo a ONU, representa 17% de todos os alimentos produzidos mundialmente. No Brasil, 10% dos alimentos são desperdiçados pelos consumidores.
O projeto tem três grandes objetivos:
- Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de reduzir o desperdício de alimentos;
- Reduzir o descarte de alimentos por meio de aplicativo que ajuda as merendeiras a calcular a quantidade de comida a ser preparada, com base na quantidade de alunos presentes na escola naquele dia;
- Destinar a comida que iria para o lixo para o biodigestor que a transforma em biogás e biofertilizantes.
Diferente dos biodigestores comuns, a tecnologia desenvolvida tem um sistema que neutraliza o gás carbônico que é emitido no processo de decomposição anaeróbica. Ou seja, ele não polui a atmosfera. Além disso, tem um custo acessível – e pode ser replicado por grande parte da população -, é monitorado por sensores que são alimentados por placas solares e contribui para o incentivo à Ciência e desenvolvimento de Cidadania entre os alunos.
O biofertilizante que resulta do processo é utilizado na horta escolar e o biogás na cozinha da escola.
Assista ao vídeo, abaixo, narrado pelos alunos envolvidos no projeto. Quem sabe você não se torna um agente multiplicador desta iniciativa?
