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Prefeito da cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, em 2016, Dr. Aluízio virou notícia nos veículos de imprensa de todo o país quando entregou ofício na Câmara dos Vereadores abrindo mão do seu salário de R$ 17 mil.
Segundo o político, a decisão foi tomada em solidariedade aos cidadãos do município que estavam desempregados. É que boa parte da população de Macaé trabalhava na Petrobras, o que fez com que a cidade enfrentasse uma onda de demissões por conta da crise da empresa estatal. A estimativa é que Macaé deixe de arrecadar R$ 120 milhões em royalties por conta do colapso financeiro.
Em entrevista ao EXTRA, Dr. Aluízio – que passou a se sustentar apenas com o dinheiro que ganhava no consultório médico, onde atendia na parte da manhã – admitiu que abrir mão de seu salário não será suficiente para tirar as contas públicas do sufoco, “mas é uma forma de se posicionar e se solidarizar com os desempregados”.
“Quem se propõe a estar no serviço público tem que se colocar no lugar do outro”, disse o prefeito, que desafiou o vice-prefeito e os vereadores da cidade a também abrir mão de seus salários.“Espero que revejam suas posições (…). O desempregado não pode pagar a conta”, provocou Dr. Aluízio.
Nem vice-prefeito, nem vereadores se pronunciaram. Alguém se surpreende?
Foto: Reprodução/Facebook