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Nos últimos cinco anos, 63% dos animais recolhidos no Centro de Controle de Zoonoses do Distrito Federal foram sacrificados. 63%! E a situação não é diferente no restante do Brasil. Em Portugal, por outro lado, ela está prestes a mudar.
Graças à ILC (Iniciativa Legislativa de Cidadãos), uma mobilização organizada pela sociedade civil, a discussão do abate de animais em canis foi levada ao parlamento, que aprovou por unanimidade medida que proíbe os Centros de Zoonoses de todo o país de sacrificar animais.
Segundo o texto da proposta, não faz sentido que um país que condena os maus-tratos aos bichinhos em sua legislação aceite que espaços licenciados pelo Estado, como os Centros de Zoonoses, adotem a prática de matar animais saudáveis. Faz sentido, não?
Sendo assim, a nova medida, aprovada pelo parlamento português, estabelece que:
– é proibido sacrificar bichinhos para fins de controle populacional;
– é necessário incluir o tema Bem-Estar Animal no currículo das escolas já no Ensino Básico;
– e é obrigatório castrar e encaminhar para adoção todos os animais que estão a mais de 15 dias nos Centros de Controle de Zoonoses do país, em vez de sacrificá-los.
Para que vire lei de uma vez por todas, a medida aguarda apenas a sanção do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Enquanto isso, no Brasil… Vamos continuar matando animais saudáveis?