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A medida em que as cidades crescem é possível perceber um grande desconforto com relação a falta de espaço nas ruas e garagens. Já está claro que um carro por morador é algo insustentável. Como alternativa, surgem diversas outras possibilidades de transporte: ônibus, metrô, táxi, uber, bicicleta…
Já sabemos que uma forma de transporte não deve excluir a outra. Afinal, elas se complementam! Para uma cidade oferecer boa mobilidade a todos os seus habitantes é preciso oferecer diversas formas de locomoção. O carro, apesar de grande e muito poluente, é essencial para algumas famílias com bebês pequenos, idosos ou pessoas com deficiência física, por exemplo. E a possibilidade de seu uso não deve ser descartado!
Seguindo o modelo bem sucedido de compartilhamento de bicicletas, a prefeitura de Porto Alegre estuda a possibilidade de criar um sistema de compartilhamento de carros.
A possibilidade vem sendo discutida desde novembro. É preciso estudar a legislação e a viabilidade econômica do mercado, para ver se o sistema fará sentido para a população. Segundo Vanderlei Capellari, diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, já existem empresas interessadas em oferecer o serviço.
Funcionaria da seguinte forma: o usuário paga uma taxa pelo uso dos carros, que fica à disposição em diversos pontos da cidade. Quando terminar de usar é só retornar para o ponto mais próximo. “Esse é um serviço que ocorre em outras cidades do mundo, e há alguns projetos em fase inicial no Brasil”, afirma Capellari.
Segundo a prefeitura, em Porto Alegre o serviço deverá ser realizado, prioritariamente, por carros elétricos, não poluentes, que possam ser recarregados nas próprias estações.
Foto: Pedro Ribeiro Simões/Creative Commons