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Você sabia que o Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de palmito do mundo? O país é referência na exportação da cultura, no entanto, sua produção ainda é proveniente da exploração de espécies nativas, como o açaí, da Floresta Amazônica, e o palmito-juçara, da Mata Atlântica – espécies que não se regeneram após a extração.
Uma solução para acabar com o problema é o cultivo do palmito-pupunha, que ajuda na preservação de espécies nativas e ainda garante maior retorno econômico ao produtor, além de ser tão gostoso quanto as outras espécies. O principal diferencial é o de não escurecer rapidamente após o corte, o que possibilita a venda in natura com maior valor agregado.
No Paraná, muitos agricultores estão substituindo os bananais pela pupunha. Para se ter uma ideia, apenas no Estado 650 agricultores familiares estão envolvidos no cultivo, totalizando uma área de 1.750 hectares.
“A pupunha tem várias brotações. A partir do momento que corta-se a planta-mãe para obtenção do palmito, outra brotação, chamada de perfilho, surge para produzir um novo palmito. Com isso, é possível cultivar o mesmo exemplar durante anos”, explica Álvaro Figueredo dos Santos, pesquisador da Embrapa Florestas.
O interesse pela pupunha, que demora cerca de 18 meses para ser cultivado, tem aumentado ano a ano. E você, já experimentou esse palmito sustentável?