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“Aquecimento global não existe”. Quem nunca ouviu essa frase com indignação? O novo relatório da Administração Nacional de Oceanográfico e Atmosférico dos Estados Unidos, também conhecido como NOOA, revelou que os últimos cinco anos são os mais quentes na região que se tem registros.
O ano de 2018 foi o segundo mais quente, ficando atrás apenas para 2016. Segundo o relatório anual da instituição, o Ártico está esquentando em uma proporção duas vezes maior se comparado com o resto do planeta. Esse aumento de temperatura está diretamente relacionado com o rápido degelo que a região enfrenta.
“Novos problemas que não foram antecipados têm aparecido com o fenômeno”, explica Emily Osborne, porta-voz do estudo durante uma conferência em Washington. Um aumento de proliferação de algas tóxicas em grandes quantidades têm modificado completamente o bioma local – e ameaça as fontes de alimentação.
Outro fator destacado no relatório foi o aumento da contaminação de microplástico no Ártico, que representa uma ameaça para aves e vida marinha.
O vídeo abaixo, em inglês, explica em detalhes as descobertas do estudo: