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O conceito da Bioeconomia permite combinar o desenvolvimento econômico de uma sociedade com a preservação do meio ambiente. Menos focados em commodities e mais focada em aproveitar a floresta enquanto solução – e não enxergá-la como entrave ao desenvolvimento. Como exemplo, estudo realizado pela The Nature Conservancy (TNC), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Natura acredita que o Pará tem o potencial de gerar mais de 170 bilhões de reais em renda até 2040.
A competitividade econômica do Brasil, enquanto país tropical e com a maior biodiversidade do planeta, está na Bioeconomia. Nenhuma país no mundo tem tanta diversidade. Aproveitar o que a natureza nos oferece é a maneira que podemos nos desenvolver economicamente sem explorar degradar o meio ambiente. No Pará especificamente foi identificada a possibilidade explorar a extração de açaí, cacau-amêndoa, castanha-do-pará, palmito, borracha, tucumã, cupuaçu-amêndoa, cumaru, murumuru e óleo de castanha-do-pará.
“Hoje podemos entender a Bioeconomia sob três aspectos: 1) biotecnológica 2) biorecursos e 3) bioecológia”, explica Juliana Simões bacharel em Ciências da Educação. A bioecologia valoriza os processos ecológicos ligados a conservação das florestas, da biodiversidade, otimiza nutrientes da biodiversidade. “É esse conceito de uma bioeconomia bioecológica que a TNC desenvolveu o estudo para entender a contribuição dessa bioeconomia para o estado do Pará”, esclarece Juliana.
Juliana foi Secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural, no Ministério do Meio Ambiente, é colíder da Força Tarefa de Bioeconomia da Coalizão Clima, Floresta e Agricultura e trabalha na TNC como gerente adjunta da Estratégia de Povos Indígena e comunidades tradicionais. Nós conversamos com a especialista, que acredita ser possível combinar o crescimento econômico e desenvolvimento social enquanto preserva-se a floresta e a biodiversidade – ajudando a combater as mudanças climáticas. Assista abaixo ao bate-papo: