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Desde 24 de fevereiro, quando a Rússia invadiu oficialmente a Ucrânia e deu início a uma nova guerra no planeta, o assunto é uma das principais pautas nos jornais de todo o mundo. Muito se falou sobre os refugiados desse conflito e também sobre seus animais de estimação. Contamos por aqui do casal de veterinários ucranianos que está acolhendo animais que são deixados para trás por fugitivos da guerra.
Há quase 6 anos, um outro grupo formado por 20 voluntários faz um trabalho bem parecido em um outro conflito: a guerra da Síria, que já acontece há 11 anos e fez com que mais de 13 milhões de pessoas fossem obrigadas a deixar suas casas, segundo dados do Acnur, o Alto-Comissariado da ONU para Refugiados.
Sob a sigla STAR – abreviação para Syrian Team 4 Animal Rescue -, o grupo atua para acolher em Damascus, capital da Síria, animais que foram deixados para trás por fugitivos desta guerra, que é considerada a maior crise de deslocamentos forçados do mundo.
Muitos, além de não terem mais lar, também são resgatados bastante machucados, por serem vítimas de maus-tratos nas ruas. Isso porque, por se tratar de um conflito que já dura muito tempo, os animais de rua se tornaram uma “praga” nas cidades. Irritados com a superpopulação animal, muitos sírios que continuam na capital acabam agredindo os bichinhos para afastá-los de suas casas.
Desde maio de 2016, quando começaram a atuar, o STAR já resgatou e cuidou – com medicina de emergência, vacinação, vermifugação e castração – mais de 1,4 mil cães e gatos. Para dar conta de ajudar cada vez mais animais, eles também têm uma frente de adoção responsável para garantir novo lar aos bichinhos que já estão recuperados e, assim, ganhar espaço em seu abrigo para acolher animais que ainda estão nas ruas.
Um pinguinho de esperança em meio às tantas atrocidades dessa guerra…