A família que se dedica a preservar sementes orgânicas para garantir alimentação mais saudável

01 mar 2016
As sementes crioulas são o tesouro cultivado pelos camponeses ancestrais. Elas são nossa herança genética, nossa evolução, nossa história. Hoje simplificamos as lavouras em monoculturas, reduzimos a diversidade de alimentos aos produtos “convencionais”. É só observar uma feira e perceber que são sempre os mesmos legumes e verduras. Alface, rúcula, beterraba, batata, tomate e por aí vamos. Acontece que existe uma infinidade de opções de plantas comestíveis que, por motivos puramente econômicos, fomos perdendo o costume de consumir. O segredo é que na maior parte das vezes, os diferentões são muito mais nutritivos.
E é aí que entra o trabalho da Verônica Bruch, do Sítio Sambalina, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Nascida em Rolândia, no Paraná, ela morou mais de 30 anos na Europa e retornou ao Brasil em busca de mais qualidade de vida no meio rural. Hoje, ela e sua família trabalham para preservar a diversidade de sementes orgânicas, nativas ou exóticas. E, por isso, nós e o universo agradecemos pelo cuidado com o animais e com as próximas gerações. É possível comprar mudas e sementes no site da iniciativa.
O mais bacana é ver que animais – como bugios, cobras, veados e muitos outros – estão voltado ao seu habitat natural graças ao trabalho desses lindos guardiões da terra.
Chegamos lá em um domingo a noite e mesmo assim fomos muito bem recebidos. Nos demos tão bem que acabamos ficando 4 dias ali, aprendendo e trocando conhecimentos com todos. Inclusive, o espaço se tornou um encontro de jovens ambientalistas graças a mente aberta e jovial dos anfitriões. Um antro de conhecimento tecnológico e ancestral misturado.
Fomos presenteados com as sementes e mudas da foto abaixo. Seguimos estrada trocando e compartilhando um pouco dessa herança genética maravilhosa.

Muuuito queridos! Da esquerda pra direita. Slavek (um Theco que está viajando o mundo inteiro de carona visitando fazendas orgânicas), o Gyps, a Verônica Bruch, o Lucas Kehl, a Svenja na cadeira ao lado da Vivi e Guto. <3

A Capuchinha é uma flor cometível. O chuchu de vento também é uma delícia e a Trombeta de Anjo é proibida no Brasil.

A flor da trombeta de anjo é simplesmente divina. Proibida no Brasil por seu poder alucinógeno, mas ao mesmo tempo altamente tóxica. Mas como proibir a existência de uma planta?
Conheça o PorQueNão? no Facebook, Instagram e YouTube! Projeto de um casal viajando o Brasil todo a fim de disseminar alternativas para um futuro mais harmônico.
Olá, gostaria de obter mais informações sobre sementes, tenho um pequeno terreno e pretendo construir um espaço voltado para o cultivo de produtos orgânicos.
Muito boa esta reportagem,a Veronica e os seus são uma extensão ativa da natureza.
parabéns.
Marcio Caetano
Weleda do Brasil
Como conseguir sementes crioulas? tenho um sítio e gostaria muito de plantar só elas.meu mail: ruy_camara@hotmail.com.
divino, amo a natureza, e curto-a, vivo para isso, bjs
parabens pela reportagem,
Ola gostaria de ter umas informação sobre sementes. tenho um pequeno terreno e pretendo construir um pequeno espaço para cultivar produto organico.
Muito legal. Gostaria de saber o endereço e se vendem poucas mudas.
Iniciativa como essa de Preservação, é o caminho. Em relação a Flor trombeta dos Anjos, é linda e não deveria ser excluída da natureza do Brasil. Existem tantas coisas que deveriam ser proibidas em nosso país tipo: Ladrões em Brasília, Picaretas em Brasília, Safados em Brasilia, isto sim, é muito venenoso, e o pior é que contamina.Um abraço e lindo trabalho pela Natureza e com a Natureza ajudando a fauna voltar para seu habitat. Luzinete