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A Nasa já cantou a bola ao afirmar que a camada de ozônio está se recuperando. De acordo com os cientistas, a recuperação total da camada de ozônio é lenta. Um novo estudo, agora divulgado pelas Nações Unidas, acredita que partes da camadas de ozônio podem ser recuperadas até 2030. Para recuperar as partes críticas – como Polo Norte e Polo Sul – precisaremos esperar até 2060.
A camada de ozônio é importante para proteger o planeta Terra de raios solares que podem prejudicar e dificultar a existência de vida no planeta. Ao emitir uma série de gases nós não apenas contribuímos com a poluição do ar como também destruímos essa camada protetora.
A ONU monitora a recuperação da camada de ozônio e publica um relatório a cada quatro anos, compartilhando progressos. Segundo o mais recente, a recuperação é de um a três por cento desde 2000, graças a ações globais para reduzir as emissões.
Em 1987 um acordo global, batizado de Protocolo de Montreal, foi assinado por 197 países – que se comprometeram a reduzirem as emissões, e eventualmente parar, de clorofluorcarbonetos. Esse acordo foi considerados um dos mais bem sucedidos da história e é o principal contribuinte para a boa notícia.
Segundo Paul Newman, cientista da NASA e co-presidente do relatório, acredita que se não fosse o acordo, dois terços da camada seria completamente destruída até 2065. Em 2019 o Protocolo de Montreal deve sofrer um adendo que pretende acabar com gases de efeito estufa emitidos por ar condicionado e refrigeração.
Mas precisamos tomar cuidado com as comemorações, já que a emissão de clorofluorcarbonetos aumentou com o crescimento econômico da China. O governo chinês já assinou um compromisso para resolver esse problema.
Foto: PIRO4D/Pixabay