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Na Itália, restaurantes que doam comida aos sem-teto terão redução de imposto

1 Comment

  • David Mafra
    Posted 03/08/2019 at 2:42 pm

    Compreendo a sua reflexão. Mas infelizmente, no Brasil, restaurantes foram denunciados, processados, atacados também pelo público que recebeu as doações, com a justificativa de que “passaram mal” após comer a refeição. Será que a comida estava estragada mesmo? Essa polêmica exigiu da vigilância sanitária uma posição mais radical. Até mesmo muitos restaurantes deixaram de doar com o receio não da Anvisa, mas dos possíveis problemas que teriam se alguma pessoa usasse de má fé e fizesse alguma denúncia, mesmo que tivessem passado mal por outros motivos, exemplo: inadequação no armazenamento, falta de higiene pessoal – mãos sujas, utensílios e matérias impróprios para a refeição – exemplo morador de rua que recebe alimento. A denúncia, o processo e a causa podem gerar ações de ressarcimento, indenização, dinheiro, de acordo com o CDC. Situação bem complexa. Vivemos num país com realidade muito, muito diversa. Outro ponto: é possível fazer a doação sim, mas é preciso ter acompanhamento. O programa Sesc mesa Brasil é uma das instituições que recolhem esta comida, distribuem e acompanham o processo todo.
    O que a legislação não permite é a doação direta, justamente para evitar inadequação da doação, exemplo de alimentos estragados, e a recepção, exemplo de inadequação na ingestão da refeição.
    Sem dúvida, é preciso combater o desperdício, mas existem também ações diversas para isso, inclusive a gestão adequada na produção de alimentos nos restaurantes, exemplo de quantidade.

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