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Manter uma família de cinco pessoas durante um ano no Canadá custa aproximadamente US$ 23 mil. Quando Jim Estill, CEO da Danby, fez essa conta, decidiu que iria fazer a diferença na vida de 50 famílias de refugiados da guerra na Síria.
Com isso em mente, ele entrou em contato com organizações religiosas locais e agências de ajuda internacional para começar o processo (nada fácil!) de escolha das pessoas. Afinal, estava com o destino de 50 famílias em suas mãos. Não à toa, logo mudou de ideia. As 50 famílias iniciais se tornaram 58.
O financiamento já estava resolvido. Então o executivo começou a angariar ajuda para receber os convidados. Qualquer ato de solidariedade era bem-vindo! Desde ajuda para marcar médico aos hóspedes até dedicação para ensinar a andar de ônibus pela cidade de Guelph, localizada na província canadense de Ontário.
Além disso, um programa de treinamento e aprendizagem foi montado em sua empresa. Lá os refugiados passam apenas três meses para aprender inglês e ganhar experiência na fábrica. Depois disso, Jim os ajuda a conseguir colocação no mercado de trabalho local. Chegou até a ajudar um jovem empreendedor a comprar sua “Loja de Um Dólar”.
Entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, o Canadá refugiou 40 mil sírios. Destes, pelo menos 13 mil foram financiados pela população. “Eu acredito em financiamento privado, primeiro porque não é só sobre o dinheiro, é para que as pessoas sejam bem recebidas”, explica Jim. “O governo consegue dar dinheiro, mas não contrata amigos”, conclui.
Acredita-se que o financiamento privado ajuda as famílias a se tornarem independentes mais rapidamente. Por isso, a Organização das Nações Unidas quer importar o método canadense para o resto do mundo. “O sucesso é ver as famílias acomodadas, trabalhando, pagando impostos, falando inglês, integradas na comunidade. E isso pode ser alcançado em um ano”, estima Jill.
Entre outras coisas, ele gostaria de conseguir encorajar outros milionários a fazer o mesmo. “Faz todo sentido executivos organizarem esses projeto, porque é isso que executivos fazem: organizam. Se você consegue administrar uma empresa com 800 pessoas, também conseguirá administrar uma organização com 800 voluntários”, conclui.
Informações de fastcoexist.com
2 Comments
marlon
só não pode gerar o efeito boomerang,
ricardo alves de souza
Depois não reclamem !!!