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O Carrefour começou a vender em suas lojas a Terra Vegetal de sua marca própria, gerada a partir da compostagem de frutas, verduras, legumes, ovos e sobras da peixaria e padaria. Oriundos do setor de perecíveis de 48 unidades do Carrefour em São Paulo, ao serem adotados como matéria-prima dessa terra, os insumos retornam à cadeia de consumo, ao invés de serem descartados.
Na prática, a Terra Vegetal Carrefour implica em ganhos em todos os aspectos. Além da qualidade da terra, que é enriquecida e resulta em plantas mais viçosas, seu processo de produção representa o combate ao desperdício de alimentos e reforça o conceito de economia circular, praticado pelo Grupo Carrefour Brasil em suas operações, para a utilização total dos alimentos.
“O lançamento da nossa terra vegetal está alinhado à plataforma de desperdício zero e às iniciativas de logística de orgânicos da companhia no país, gerando um ecossistema fechado, no qual tudo é reaproveitado”, explica Lucio Vicente, Head de Sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil. “Só com esse primeiro lote, evitamos o descarte de 250 toneladas de resíduos das lojas em aterros sanitários”, completa.
A empresa parceira da companhia nesta iniciativa, e responsável por recolher o rejeito e produzir o composto, é a Ecomark, especializada em gerenciar resíduos orgânicos. Considerando o período de decomposição e a chegada às gôndolas, o processo de preparo da terra é de três a quatro meses.
O plano é que, mensalmente, de 350 a 400 toneladas de resíduos da rede Carrefour sejam destinadas à compostagem, o que representará 80 mil unidades da Terra Vegetal. Comercializada em embalagens de cinco quilos, ela é própria para jardinagem, horta, gramado e cobertura de solo em geral. Apenas as lojas de Ceará e Manaus não receberão o produto nesse primeiro momento.