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Quando Meghan Markle, primeira princesa de origem afro do Reino Unido, se engajou publicamente pela moda sustentável, em Cardiff, no País de Gales, algo no mundo da moda mudou. Recentemente, ela usou publicamente um jeans — o que já é bem inesperado para a família real britânica — de uma marca assumidamente eco-friendly e causou tanto rebuliço que deixou claro que suas roupas sustentáveis têm muito potencial para lançar tendências mundo afora.
A própria fabricante do jeans que Meghan usou, a Hiut Denim, afirmou que sua visibilidade – tanto na mídia quanto por parte dos consumidores – aumentou após a aparição da princesa. A marca ainda oferece reparos gratuitos de roupas a seus clientes, incentivando-os a evitar o descarte precoce de peças – um dos grandes problemas do mundo da moda.
A vertente sustentável do segmento tem ganhado força – e, hoje, vários mitos da moda sustentável já caíram por água abaixo, como mostramos aqui no The Greenest Post. Em 2017, Meghan acelerou esse movimento e diversas marcas – não só no Reino Unido, mas no mundo – passaram a apostar em materiais mais ecológicos e sustentáveis para suas confecções.
E mais: celebridades e designers estão igualmente ansiosos para associar seus nomes ao universo da sustentabilidade. Na última edição da Milan Fashion Week, que aconteceu em janeiro em Milão, Livia Firth, fundadora da ECO-AGE e um ícone da moda sustentável, reuniu grandes nomes do segmento – como Anna Wintour, Miuccia Prada e Giorgio Armani – para a primeira edição do Green Carpet Fashion Awards, que reconheceu os profissionais mais alinhados com os conceitos de sustentabilidade em suas criações.
Que essa tendência nunca mais saia de moda!
Foto: Divulgação