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Ter energia solar suficiente para abastecer toda a população exige espaço — coisa que o Japão NÃO tem de sobra! Mesmo assim há um esforço tremendo para produzir energia limpa no país. Lembra do campo de golfe abandonado que foi transformado em usina solar?
Pois bem, a criatividade dos japoneses não parou por aí! O país é casa da maior usina solar flutuante do mundo. Financiada pela empresa de eletrônicos Kyocera, o empreendimento está localizado perto de Tóquio, na cidade de Chiba.
Com 51 mil painéis espalhados pela água, em um espaço de 180 mil metros quadrados, a capacidade estimada é de 16.170 megawatt hora por ano — suficiente para suprir as necessidades de cinco mil famílias. Espera-se que a usina seja capaz de poupar a emissão de 8.170 toneladas cúbicas de CO2 no mesmo período.
É claro que colocar uma série de placas solares no meio da água é muito mais caro do que em terra firme. Mas o esforço vale a pena, já que segundo pesquisadores o método é 11% mais eficaz.
Com a falta de espaço e de recursos naturais, o Japão foi abastecido com energia nuclear por muito tempo. Depois dos diversos acidentes sofridos, o país começou uma verdadeira guerra pela redução do uso desse tipo de energia e busca por novas fontes (limpas). Mas, apesar do esforço, a nação ainda é muito dependente de combustíveis fósseis e gás natural e tem um longo caminho pela frente. Os primeiros passos já estão sendo dados!