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Viva o SUS! Iniciativas que incentivam o uso de medicina natural para tratar problemas de saúde mais corriqueiros – tais como tosse, dor de garganta e verminose – pipocam no Brasil. Já contamos por aqui da Farmácia Verde, em Ipatinga (MG), e também das hortas que estão sendo implementadas nos hospitais públicos da Paraíba para garantir fitoterápicos aos pacientes internados.
Pela primeira vez, no entanto, uma iniciativa do tipo foi considerada prática referência no Brasil e incluída em treinamento do Ministério da Saúde para profissionais da área de todo o país, para que seja replicada nos municípios Brasil afora. Trata-se da Farmácia Viva, inaugurada em 2004 na cidade de Betim, em Minas Gerais.
O programa do SUS manipula remédios naturais, de graça, para toda a população da cidade usando como insumo as plantas fitoterápicas cultivadas no horto do município. No espaço, apenas espécies nativas são plantadas e os agricultores são todos membros da própria comunidade, que receberam capacitação para trabalhar com a prática.
Toda a população tem direito ao benefício, mas sob prescrição médica, para garantir que usará os remédios de forma correta.
Para que a iniciativa funcione bem, 100% dos profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBS), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e do hospital da cidade foram capacitados para a prática, que não é ensinada com profundidade nas faculdades de Medicina.
Por mês, a Farmácia Viva oferece cerca de 6,5 mil medicamentos naturais aos moradores de Betim – que, depois que recebem suas receitas nos equipamentos públicos de saúde, têm acesso ao remédio em cerca de 2 dias úteis.
Uma prática que prioriza a saúde dos pacientes, tratando-os com remédios não-agressivos, e também permite à prefeitura economizar com remédios alopáticos para investir em outras áreas da Saúde, como na infraestrutura dos equipamentos públicos.
