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No Centro de Ensino Médio Castro Alves, em Palmas, no Tocantins, não faltam talentos esportivos. O que falta é torcida para incentivar esses atletas nas competições que acontecem na escola pública. Isso porque o colégio não tem recursos para investir na estrutura do ginásio, o que afasta o público.
Pensa que eles se conformaram? Nada disso! Motivados pelo professor de Educação Física Márcio Ricardo, os estudantes fizeram um mutirão e juntos construíram uma arquibancada para o ginásio do colégio utilizando 8 mil garrafas PET.
O material arrecadado, que teria como destino um aterro sanitário, veio da própria comunidade do entorno do colégio. São familiares, funcionários, vizinhos e amigos que, além de matéria-prima para a obra, doaram dinheiro para a compra de cimento.
A estrutura sustentável custou, no total, cerca de R$ 3 mil. Segundo os funcionários da escola, uma obra convencional não custaria menos de R$ 50 mil. Ou seja, sucesso total! Tanto que os alunos pegaram gosto pela coisa e já planejam a execução de outras necessidades do colégio – como palco e paredes para os vestiários – a partir do uso de garrafas PET. Eita, geração consciente!
9 Comments
Wilson
PARABÉNS PELA CRIATIVIDADE, ESFORÇO E DEDICAÇÃO. ESSES SIM, SÃO VERDADEIROS ALUNOS. PENSAM NO FUTURO. EXEMPLO A SER SEGUIDO.
LUPE
GRAÇAS A DEUS. AINDA EXISTEM VERDADEIROS ALUNOS
Eduardo
da hora, tudo pela força de vontade. Deus os abençoe
Grande exemplo.
fabio waldow
Acho que vale o elogio por terem buscado criar algo que gostariam de ter, no entanto estes alunos não deveriam necessitar construir com as próprias mãos algo que poderia e deveria estar sendo feito pelo Estado, dinheiro tem, pois os banqueiros e os grandes empresários estão sempre mamando neste Estado. Não acho que este fato faça destes jovens, verdadeiros alunos, porque então alunos de escolas particulares, algumas com os “melhores” conceitos de qualidade, não seriam verdadeiros alunos, já que possuem muito mais estrutura, e prontinha, para praticar o que os construtores jamais sonharam em ter.
Frederico Resille
o Próprio Estado deveria utilizar todo esse material e melhorar a infraestrutura nas escolas menos favorecidas.
Os 50 mil utilizados numa obra tradicional, daria para melhorar 16 novas escolas, além de retirar lixo do meio ambiente.
IZAAK KIRSCHTEN
SÃO AÇÕES ASSIM QUE DEVERIAM SER DIVULGADAS PELA MÍDIA, AO INVÉS DE SOMENTE MOSTRAR MULHER PELADA, DESNUDA, VIGARISTA.
izaak kirschten
JÁ HOUVE UMA ÉPOCA EM QUE A ESCOLA PÚBLICA TINHA CONDIÇÃO DE EXCELÊNCIA E A ESCOLA PARTICULAR ERA CONSIDERADA ESCOLA DO “PAGOU PASSOU”. A MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO E A INDUSTRIA DA EDUCAÇÃO ACABARAM POR DESTRUIR A IMAGEM DA ESCOLA PÚBLICA, CRIANDO UMA FALSA IMAGEM PARA A ESCOLA PARTICULAR. A MODA PEGOU. O BRASIL PASSOU A ACREDITAR NA ESCOLA PARTICULAR. ISTO FOI UM ERRO EXTRAORDINÁRIO. E ESTAMOS PAGANDO POR ISSO.
Paulo do Nascimento
Os que ocupam as escolas,as depredam e atrapalham a vida dos verdadeiros alunos,que são os que querem estudar deveriam seguir esse exemplo ao invés de se tornarem zumbis massa de manobra dos sindicatos.
Albino Junior
Gostaria de saber mais sobre o projeto.