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O Relatório da Saúde Europeia, divulgado recentemente pelo Escritório Regional da OMS na Europa, apontou que o continente está despontando no atingimento de algumas metas previstas nos ODSs, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que devem ser alcançados por todos os países do mundo até o ano de 2030.
Isso porque todas as nações europeias já conseguiram atingir 2 das 13 metas previstas no ODS3, referente à Saúde e Bem-Estar, que tem como grande objetivo “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as pessoas do mundo, de todas as idades“.
A meta 3.1, dedicada à redução da mortalidade materna, pede para que os países de todo o mundo atuem para que, até 2030, tenham índice inferior a 70 mortes de mães a cada 100 mil partos. Nas nações europeias, a taxa média já está em 13 mortes a cada 100 mil partos.
Já a meta 3.2, referente à redução da mortalidade neonatal, pede para que os países de todo o mundo atuem para que, até 2030, tenham índice inferior a 12 mortes de recém-nascidos para cada mil partos. Nas nações europeias, a taxa média já está em 4 mortes a cada mil partos.
Segundo o relatório, o índice positivo é consequência de um trabalho árduo na área da Saúde, feito pelo bloco europeu desde 2010, que garantiu queda de quase 20% no número de mortes de recém-nascidos causadas por doenças cardiovasculares e redução de 10% no número de mortes relacionadas a casos que envolvem detecção de câncer.
Mas, apesar dos progressos, o documento trás também alguns alertas para os países europeus na área da Saúde: as taxas de adultos fumantes e consumidores de álcool estão bem acima da média global e os índices de saúde mental, sobretudo entre mulheres de 18 a 24 anos e de 35 a 44 anos, também estão preocupantes – principalmente depois da pandemia de COVID-19. Como consequência, a Europa é hoje uma das regiões do mundo onde mais acontecem suicídios.
Com informações de ONU News