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“Viver mais com menos!” Essa é a minha única resolução de ano novo e mal podia esperar para começar a cumpri-la. Assim, cheguei à primeira semana de janeiro com 12 sacos cheios de doações e cerca de 65 peças no armário.
Ainda estou longe de alcançar a meta de 50 ou 30 peças proposta nos blogs especializados em “armários-cápsula”, mas como esses sites são gringos e recomendam essa quantidade por estação — o que não faz muito sentido aqui no Brasil — fiquei bastante orgulhosa com o resultado e entendi que reduzir é um processo. Questão de hábito. Muito provavelmente algumas peças continuaram indo embora no decorrer do ano.
Adotar a crença de que se vive melhor com menos e, na prática, ter um armário-cápsula tem se mostrado bastante vantajoso. Há uma semana que não demoro mais de 3 minutos para escolher uma roupa e ando bem mais cuidadosa com elas — não mando lavar por qualquer motivo, guardo tudo de volta no armário, evito usar barras longas na chuva, este tipo de coisa.
Os looks também melhoraram. Com gavetas mais vazias, fica mais claro quais são as roupas do dia a dia e quais eu quero guardar para ocasiões especiais. Além do que, tudo que era muito velho, um pouco pequeno ou um pouco grande foi embora e, como nos ensinaram os realitys do Discovery Home&Health, esses são detalhes que naturalmente melhoram nossa aparência.
Por outro lado, preciso confessar que as combinações ficaram beeeemmm mais básicas e um pouco repetitivas. Se eu fosse uma fashionista talvez me incomodasse — embora muito provavelmente tivesse escolhido peças mais estilosas.
Como não pretendo virar blogueira de moda, apenas investi em acessórios, maquiagem e, por fim, conclui: ninguém se incomoda quando os homens passam a semana toda usando calça jeans e camiseta. Por que comigo tem que ser diferente?
Pois é, talvez ainda haja um quê feminista nesta história (!).
Foto: 81/365/Creative Commons
Por Giovanna Maradei.
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