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Muito além de matemática, história e geografia, os alunos das escolas australianas também aprendem, desde 2016, sobre feminismo. A recomendação – acredite! – partiu de um grupo de jovens do Ensino Médio e foi abraçada pela União Australiana de Educação.
Por trás do movimento está a professora de literatura Briont O’Keeffe, da Fitzroy High School. Ela abordou o tema em um debate, em sala de aula, e o assunto rendeu tanto que acabou culminando na criação do Coletivo Feminista Fitzroy High School – que já conta com milhares de seguidores no Facebook.
Com apoio do governo, a iniciativa arrecadou US$ 12 mil, via crowdfunding, para elaborar uma espécie de plano de aula que aborda o feminismo nas escolas de todo o país. Composto por 30 lições, o pacote educacional fala de assuntos como igualdade, representação de gênero, violência doméstica e o papel das mulheres no mercado de trabalho.
Destinado para classes mistas, formadas por meninos e meninas, o plano de aula está disponível para todas as instituições educacionais da Austrália. “Queremos fazer com que homens e mulheres jovens reflitam um pouco mais criticamente sobre os tipos de comportamento sexista que presenciamos no dia a dia”, disse a professora Briony O’Keeffe para o site ABC News
Foto: opensource.com/Creative Commons
1 Comment
Wallace
Claro que não, o ensino no Brasil já está precário com toda essa ideologia. Os jovens de hoje tem um desempenho bastante ruim se comparados com os jovens da minha geração, de 15 á 20 anos atrás, não conseguem resolver uma equação simples de 2° grau e muitas vezes compreender o que tá sendo pedido num texto.