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A Escócia já vêm mostrando sua preocupação com o meio ambiente desde que economizou 650 milhões de sacolas plásticas ao começar a cobrar pelo uso delas no supermercado. Agora eles ganharam outro motivo de orgulho: a maior usina eólica flutuante do mundo.
Chamado de Hywind, o parque eólico ocupa aproximadamente quatro quilômetros quadrados e fica localizado na costa de Peterhead. A profundidade do oceano varia entre 95 e 120 metros e comporta turbinas eólicas não convencionais, que funcionam de forma diferente das demais, usadas aqui no Brasil, por exemplo.
O parque é capaz de abastecer cerca de 20 mil lares! Tudo isso só é possível por conta do esforço em conjunto das empresas gigantes na área de energia, como a Statoil, Masdar e Siemens Gamesa. Em vez de ancorá-las lá no fundo do mar, elas são ligadas a cabos que permitem flutuação e estabilidade necessária para seu funcionamento.
A tecnologia permite um avanço nos projetos de usinas eólicas pelo mundo todo e amplia as áreas potenciais para receber os equipamentos, por sua característica mencionada. As aves também se beneficiam com isso, já que o local pode ser escolhido independente da profundidade do oceano, podendo evitar locais conhecidos como rota de migração.
Apesar de mais caras para serem fabricadas, a inovação reduz muito o custo de instalação, o que significa economia no final das contas. As empresas responsáveis já estão pensando em produção em larga escala, o que pode ajudar na redução de custos também.