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Na última segunda-feira (20), duas resoluções do governo publicadas no Diário Oficial da União alteraram para 0% a alíquota do imposto de importação incidente sobre alguns bens de capital.
Entre eles estão diversos equipamentos para geração de energia alternativa, como as placas e inversores que compõem os sistemas de energia solar instalados em casas e empresas.
Segundo o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, a alíquota de importação de placas solares no país fica em torno de 12%, enquanto para inversores ela é de 14%.
A notícia vem em boa hora para quem busca instalar um gerador solar como forma de economizar na conta de luz e ainda ficar livre de novos aumentos no preço da energia.
Com a recente desvalorização do Real devido à pandemia do coronavírus, a maioria dos equipamentos, que são importados da China, tiveram seu custo final elevado.
Além das placas e inversores, o governo também concedeu isenção para outros equipamentos solares, como os sistemas trackers, utilizados em grandes usinas solares de geração centralizada.
Equipamentos para sistemas de irrigação com energia solar também foram inclusos na isenção, beneficiando os produtores e empresas que buscam utilizar a energia solar no campo.
De acordo com as publicações, a isenção da alíquota para os novos itens adicionados à lista dos chamados “ex-tarifários” passa a valer em 1º de agosto, com validade até o final de 2020.
O novo incentivo do governo chega para fortalecer ainda mais o mercado de energia solar no Brasil, que continua crescendo em meio à pandemia e impulsionando a economia do país.
Somente no segmento de geração distribuída, representado pelos telhados solares, o crescimento foi de mais de 90% no primeiro semestre de 2020.
No geral, o Brasil já possui mais de 6 Gigawatts de capacidade instalada de placas solares, fonte de energia que deve se tornar líder da matriz elétrica brasileira nos próximos anos.