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Certamente, economizar energia é o principal motivo de todos os consumidores que instalam um sistema fotovoltaico, mas a sustentabilidade que a tecnologia entrega é uma vantagem que beneficia a todos.
Um bom exemplo é a miniusina solar instalada pelo grupo Ser Educacional na cidade de Caruaru, no Estado do Pernambuco, que trouxe uma redução de 305,9 toneladas de CO2 em apenas cinco meses de funcionamento
Inaugurado em fevereiro, o projeto fotovoltaico teve um investimento de R$ 4,5 milhões e conta com 2.212 painéis solares bifaciais, capazes de captar a luz do sol nas duas faces.
Com uma capacidade pico de 1,2 megawatts (MW), a usina solar deverá gerar 2,3 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano, o suficiente para abastecer doze unidades universitárias pertencentes à instituição e localizadas no Estado.
No geral, a empresa estima que o projeto solar trará uma economia de 88% no consumo de energia, o que permitirá um retorno do investimento em menos de três anos.
Outro grande projeto de energia solar em Pernambuco será construído por iniciativa do próprio governo do estado que, em julho, lançou edital de licitação para a construção, operação e manutenção de uma usina fotovoltaica.
Segundo representantes, serão destinados aproximadamente R$ 210 milhões durante o período de contrato de trabalho na usina, a qual deverá atender 52 unidades consumidoras da administração pública de Pernambuco e trazer uma economia de R$ 62,3 milhões para o Estado ao longo dos 28 anos do contrato de concessão.
Com os pesados aumentos na conta de luz, o número de projetos de energia solar segue crescendo em todos os Estados do Brasil, especialmente pelas instalações dos próprios consumidores residenciais e de empresas
No final do mês passado, a fotovoltaica atingiu nova marca no país ao se tornar a terceira maior fonte na matriz elétrica do Brasil. Segundo as estimativas do Ministério de Minas e Energia, a energia solar será uma das principais fontes da matriz energética brasileira nos próximos 30 anos.