Share This Article
Novos aumentos na conta de luz impulsionam a demanda por projetos e mercado solar continua crescendo durante a pandemia no país.
Segundo os dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil já registra mais de 45 mil conexões de energia solar distribuída neste ano.
A marca, atingida na metade deste mês, mostra que o mercado segue no ritmo de crescimento alcançado no ano passado, após um impacto inicial da pandemia de covid-19.
Também como em 2020, no entanto, agora é esse período de crise no país que impulsiona os consumidores para o investimento no painel solar como forma de economia e proteção.
Assim, a demanda pelos projetos alimenta um mercado que gerou mais de 80 mil vagas técnicas de qualidade no ano passado, enquanto outros setores retraíam em contratação.
Instalações residenciais representam o nicho de maior potencial, com mais de 74% do total de projetos no país, reflexo da busca dos consumidores por como economizar energia em casa.
Em seguida estão os sistemas comerciais, com 16% do segmento, mas que ainda demandam grande volume de profissionais técnicos devido ao tamanho dos projetos.
Com linhas de financiamento subsidiadas, o segmento rural cresceu forte nos últimos anos e, hoje, ocupa o terceiro lugar com um mercado de grandes projetos e potencial para negócios.
No total, o Brasil fechou 2020 com cerca de 4,4 Gigawatts (GW) de capacidade instalada em micros e miniprojetos de energia solar, fonte líder da GD com 99% das instalações.
Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), isso representa um total de mais de R$20 bilhões em investimentos e cerca de 120 mil empregos desde 2012.
Para 2021, as projeções são otimistas e indicam que o mercado irá literalmente dobrar de tamanho, sendo 118 mil empregos somente em energia solar distribuída, segundo a ABSOLAR.