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Terceira maior fonte de energia na matriz elétrica nacional, a energia solar cresce em um ritmo cada vez mais acelerado no Brasil.
Depois de superar a hidrelétrica de Itaipu em potência operacional pela primeira vez na história, em fevereiro deste ano, agora a renovável chega perto de bater um novo recorde: o de atingir o dobro da capacidade de operação de Itaipu – que, vale lembrar, é a maior usina hidrelétrica do Brasil.
A estimativa é da Absolar, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, e se baseia em dados: desde fevereiro, quando bateu seu primeiro recorde em relação à usina de Itaipu, a energia solar não para de “bombar” e já atinge um nível de crescimento de cerca de 1 GW por mês no Brasil. Em agosto, a renovável ultrapassou a marca de 17 GW de produção em território nacional.
Sendo assim, se continuar neste ritmo, como acreditam os especialistas, em fevereiro de 2023 – exatamente um ano depois de seu primeiro recorde em relação à usina de Itaipu -, a solar deve atingir o dobro da capacidade de operação da hidrelétrica, que atualmente é de 14 GW.
Segundo a Absolar, o crescimento acelerado do setor nos últimos tempos pode ser atribuído sobretudo ao aumento nas tarifas de energia elétrica, que levam clientes e consumidores a buscar alternativas mais baratas – ainda que no médio e longo prazo.
Para 2022, os resultados devem ser ainda melhores, já que neste ano entrou em vigor a Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia no Brasil.
Além dos benefícios ambientais, como a redução de emissões de CO2, esse crescimento representa também uma ajuda significativa ao país em seu processo de recuperação econômica. Isso porque, ainda de acordo com a Absolar, desde 2012 a energia solar fotovoltaica garantiu ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, além de gerar mais de 450 mil empregos. Voa, solar!