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Diversos estudam já comprovam: as mudanças climáticas são reais e estão acontecendo neste exato momento, enquanto você lê este post. Umas das mais importantes iniciativas para brecar os impactos desse fenômeno é substituir o uso de energia advinda de poluentes, combustíveis fósseis ou nucleares por energia renovável. E a responsabilidade não é só das grandes potências! Todos os países do mundo precisam se manifestar a respeito, caso queiramos uma solução efetiva para o problema.
Ao contrário do que diz o senso comum, a energia limpa é um caminho real. Estudo da Universidade de Tecnologia Lappeenranta, em parceria com o Grupo Energy Watch, concluiu que uma transição global para o consumo de eletricidade 100% renovável já não é mais uma realidade de longo prazo, e sim algo próximo. Uma combinação entre investimentos, potencial energético e avanço tecnológico tem mostrado ser capaz de gerar toda a energia necessária para o consumo do planeta até 2050.
Substituindo a matriz energética, podemos zerar as emissões de gases de efeito estufa e ainda gerar 36 milhões de empregos, dobrando a cota atual. Tem se tornado cada vez mais rentável investir em fontes limpas. A Agência Internacional de Energia estima que, entre 2010 e 2015, o custo médio de geração tenha caído 66% para fazendas solares e 30% para fazendas eólicas, caindo ainda mais nos anos seguintes.
Os investimentos no setor não têm decepcionado. A China, por exemplo, pretende fazer investimento maciço e o estado da Califórnia nos Estados Unidos está investindo agora na maior usina de energia eólica do mundo.
No Brasil, tem ganhado destaque a geração eólica no Nordeste. Por causa dos fortes ventos e da estiagem no Rio São Francisco, cerca de 50% da energia fornecida provém de fonte eólica, de acordo com Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema. Vamos, Brasil!
Foto: Francisco Schmidt/Creative Commons