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A empresa italiana Tegola Solare alvoroçou o mercado quando anunciou, em 2015, uma telha solar. Depois veio a multinacional Tesla, em 2016, prometendo o mesmo produto, porém por um preço mais acessível. E agora chegou a vez do Brasil ter uma telha solar para chamar de sua.
Produzida pela empresa Eternit, a inovação demandou três anos de muitas pesquisas para sair do papel e chegar ao topo das edificações brasileiras. Mas deu certo!
Com o design muito parecido com o das telhas convencionais, o produto é feito de concreto, o que barateia seu valor em comparação a outras telhas solares já existentes no mercado internacional – como as italianas feitas de cerâmica, por exemplo -, e tem células fotovoltaicas integradas à sua estrutura.
Na prática, significa que o produto pode ser instalado em qualquer edificação sem a necessidade de um projeto especial, como demanda a instalação de painéis fotovoltaicos, por exemplo. Além disso, o custo do investimento pode ser menor, já que as telhas solares substituem as convencionais – em vez de serem um equipamento a mais a ser instalado nas edificações, como acontece com as placas solares.
Segundo a empresa, cada telha é capaz de gerar cerca de 1,15 kwh/mês e tem vida útil de 20 anos. Edificações na cidade de São Paulo e Atibaia, onde a Eternit mantém unidades fabris, foram usadas para projetos-pilotos e agora a inovação já está disponível no mercado para qualquer comprador interessado. Em tempos de contas de eletricidade tão altas, será que vai virar tendência?
