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Neste ano, o problema do saneamento básico está sendo amplamente discutido no Brasil em virtude de tematizar as ações da Campanha da Fraternidade Ecumênica. Assim como no meio urbano, o morador do campo e das comunidades isoladas do país também sofre com a falta dos serviços básicos no setor.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 31 milhões de brasileiros que vivem na zona rural, apenas 22% têm acesso a serviços adequados de saneamento básico. Buscando a melhoria desta realidade, a Embrapa Instrumentação desenvolveu três tecnologias sociais destinadas à promoção do saneamento básico rural.
A Fossa Séptica Biodigestora é uma mini-estação de tratamento de esgoto, com a vantagem de que o esgoto tratado pode ser aplicado como biofertilizante; o Jardim Filtrante é uma tecnologia complementar para tratar as águas menos poluentes da propriedade rural; e o Clorador é um dispositivo hidráulico, instalado entre o poço e a caixa d’água, para desinfectar a água.
“O saneamento rural tem algumas particularidades em relação ao saneamento urbano. No saneamento urbano, a pessoa tem um imóvel e mora num bairro, e o poder público faz as redes de água, as redes de coleta de esgoto, e é feito o tratamento do esgoto no final desse processo. Além disso, você tem a coleta de lixo, as redes de água pluvial (de drenagem). Na área rural são grandes propriedades, o que inviabiliza adotar um modelo urbano, talvez apenas em alguns casos em que as casas estão mais próximas, como vilas e agro-vilas”, explicou Carlos Renato Marmo, analista da Embrapa Instrumentação.
No Portal da Embrapa, há uma seção dedicada especialmente para informações sobre as tecnologias sociais, além de publicações, notícias e projetos relacionadas ao tema. Acesse aqui!