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Depois de investir 2,2 bilhões de dólares na maior usina solar do mundo, a gigante da internet anunciou que a partir de 2017 seus servidores e escritórios serão abastecidos única e exclusivamente por fontes renováveis. Além de investir em produção própria e alguns fornecedores chave, a eficiência energética é fundamental para a conquista.
A ideia é utilizar da fonte em 100% dos casos, mas quando isso não for possível, será compensado. Ou seja, para cada unidade de energia consumida, a empresa comprará o equivalente (ou mais) em energia renovável. A ideia não é necessariamente ser carbono neutro (ainda), mas reduzir o desperdício e uso de energia. Os bancos de dados atuais do mercado gastam aproximadamente o dobro do que o banco de dados do Google consome.
São mais de 3 trilhões de buscas diárias no Google. Cada minuto, 400 horas de vídeo são hospedados no Youtube. Para conseguir atender a esta demanda é preciso mais espaço nos banco de dados, o que consome muita energia. Só nos últimos cinco anos o uso de energia cresceu 3,5 vezes.
Os esforços para essa conquista não começaram agora. Em 2010 o primeiro contrato de compra de energia limpa foi firmado com uma usina eólica de Iowa e, em 2015, 44% da demanda já era suprida por energia limpa. Hoje o Google é a primeira corporação de grande porte a se comprometer a utilizar 2,6 gigawatts de energia solar e eólica.
“Nosso objetivo final é que todos (não somente o Google) tenha acesso a energia limpa”, confessa Urs Hölzle, vice presidente de infraestrutura do Google.
1 Comment
Patrícia Ogando
Excelente iniciativa!