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Destruição de seu habitat natural, captura para comércio ilegal e, em 2000, mais de 180 anos depois de ter sido vista pelo homem pela primeira vez, a ararinha-azul foi considerada extinta da natureza.
A espécie só não desapareceu para sempre do planeta graças a esforços de conservação de organizações ambientais espalhadas pelo mundo que mantiveram 50 indivíduos da espécie em criadouros.
Agora, neste ano de 2022, após mais de duas décadas fora da natureza, oito ararinhas-azuis foram soltas para viver livremente na caatinga brasileira. A iniciativa é resultado de um Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul, encabeçado desde 2012 pelo ICMBio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
De lá pra cá, duas áreas de preservação ambiental foram criadas no interior da Bahia, nas cidades de Curaçá e Juazeiro – a Área de Proteção Ambiental da Ararinha-Azul e o Refúgio da Vida Silvestre da Ararinha-Azul -, para receber as aves que estavam em cativeiro, quando estivessem prontas para viver livres na natureza novamente.
Os oito animais escolhidos para soltura – cinco fêmeas e três machos – vieram do criadouro ACTP Parrots, na Alemanha, e há dois anos está sendo preparados aqui no Brasil para esse momento de liberdade. A equipe do ICMBio gravou vídeo quando as ararinhas-azuis foram soltas na natureza.
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Todas elas estão com anilhas e transmissores que garantem seu monitoramento. A ideia é acompanhar seu comportamento para, já em dezembro deste ano, soltar mais 12 ararinhas-azuis na caatinga brasileira. De emocionar!