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Um futuro no qual casas, prédios e quaisquer outros projetos arquitetônicos possam ter janelas ou fachadas de vidro capazes de gerar energia solar é um antigo objetivo de estudos sobre a tecnologia fotovoltaica.
Já faz alguns anos que uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual do Michigan está tentando criar um painel solar completamente transparente.
A sua última tentativa parece ter dado certo. Os pesquisadores desenvolveram um concentrador solar luminescente transparente que pode ser colocado sobre uma superfície também translúcida, como uma janela, sem afetar a passagem da luz.
Segundo a pesquisa, as células que captam a energia do sol utilizam moléculas orgânicas que absorvem comprimentos de onda de luz infravermelha e ultravioleta e as transformam em energia elétrica pelo processo fotovoltaico.
A conclusão é que “se as células transparentes, no final das contas, se mostrarem comercialmente viáveis, a energia que geram poderia compensar significativamente o consumo elétrico de casas, empresas e grandes edifícios”.
Mesmo que não atenda a demanda energética de todo um edifício, afirmam os pesquisadores, ainda é possível suprir a necessidade diária de iluminação de uma empresa, por exemplo.
Em residências, a disponibilidade de janelas pode limitar a aplicação da tecnologia, mas o investimento certamente traria uma redução na conta de luz com a energia solar.
Enquanto isso, mais de meio milhão de consumidores no Brasil já utilizam os tradicionais painéis solares para economizar na conta de luz de suas casas, empresas, agronegócios e demais.
Graças à redução dos custos e às linhas de financiamento disponíveis para os projetos, moradores de todo o país estão ficando livres dos preços e aumentos das suas distribuidoras, especialmente quem busca como economizar energia em casa.
Assim, o segmento de geração distribuída criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) segue crescendo no Brasil a cada novo ano e se torna cada vez mais a solução para quem busca fugir da inflação energética e bandeiras tarifárias.
Segundo os estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia do Governo Federal, até 2030 deverão ser três milhões de consumidores gerando a própria energia no Brasil.