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O Centro de Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico olhou para as barreiras estruturais que negam direitos fundamentais para mulheres no mundo e publicou estudo que levou em conta normas sociais, práticas e leis de 160 países.
Infelizmente, apenas 108 países forneceram informações suficientes para a pesquisa. Mesmo assim já é possível ter uma ideia dos melhores e piores países para ser mulher.
Os dez países mais bem ranqueados são: Bélgica, França, Espanha, Eslovenia, Sérvia, Argentina, Itália, Cuba, Trindade de Tobago e República Checa.
Já os dez piores são: Iémen, Sudão, Gâmbia, Mali, Chade, Somália, Zâmbia, Nigéria, Egito e República Democrática do Congo.
Segundo o estudo, o “casamento precoce é o pior inimigo da igualdade de gênero, pois limita a educação das mulheres, aumenta as chances de gravidez na adolescência, restringe seu poder de decisão e sua habilidade de fazer escolhas conscientes”.
A pesquisa concluiu também que a discriminação contra a mulher não é só um problema social, mas também econômico. Isto porque os países que dão oportunidades equivalentes para homens e mulheres têm melhor desempenho na economia.
A boa notícia é que a situação está melhorando em alguns lugares. Em Malavi, por exemplo, a taxa de casamento precoce caiu de 36%, em 2010, para 26%, em 2014.
Já em Ruanda, 63% da representação parlamentar são mulheres – enquanto no Brasil e no Egito, o gênero corresponde a menos que 10% da participação política.
O Brasil é o vigésimo melhor país para ser mulher, segundo o ranking. Clique aqui para saber mais detalhes.
Foto: mnadi/Creative Commons
1 Comment
Grace
E onde está a Arábia Saudita onde mulher não pode dirigir, sair desacompanhada por algum homem da familia, e em alguns casos não pode nem mostrar as mãos, ou seja, são obrigadas a usar luvas