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Manter uma alimentação saudável é um desafio ainda mais difícil quando a grana está curta. E é justamente aí que mora o perigo: bolachas recheadas, salgadinhos e congelados são muitas vezes mais baratos e convenientes do que alimentos de verdade, com qualidade e nutrientes importantes.
Para a situação não prejudicar o desenvolvimento das crianças, uma escola em Cambridge, Massachusetts, organiza mensalmente uma feira com frutas, verduras, legumes, leite e queijos de produtores locais – que também ajuda (e muito!) famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. Isso porque os alimentos são gratuitos.
O programa é subsidiado por uma organização não governamental, sem fins lucrativos, chamada Food For Free. “A feira tem se tornado cada vez menos um estigma. Virou um evento comunitário. Há música tocando e um ambiente festivo”, explica Alanna Mallon, diretora da instituição.
O “mercado gratuito escolar” está aberto para todo mundo! “É uma maneira de normalizar a experiência”, explica Alanna. “Muitas vezes as famílias não querem expor sua imagem como alguém que está precisando de ajuda para colocar comida na mesa”, completa.
Há alguns anos essa mesma escola lançou o Backpack Program (ou Programa da Lancheira em tradução livre). Todas as sextas-feiras, as professoras do colégio empacotavam dois cafés da manha, dois almoços e vários lanchinhos saudáveis para que os alunos pudessem continuar comendo com qualidade durante os finais de semana. Legal, né?
Iniciativas assim contribuem para a saúde das crianças e ainda fazem com que tenham um estímulo a mais para ir à escola. Além disso, o comportamento dos alunos melhora, afinal todo mundo fica bem irritado quando se tem fome, não é mesmo?
Segundo Alanna, os dois programas foram inspirados em outros que já existem nos Estados Unidos.
Que tal unir forças e fazer algo parecido na sua comunidade?
1 Comment
Gisele
BOM DIA!Gostaria muito de implantar um projeto parecido com esse na minha cidade.
Gostaria de mais informações, minha ideia seria montar um mercado gratuito onde eu pudesse arrecadar os alimentos em varejões e supermercados da cidade, alimento esse que estaria em bom estado para ser consumido mas é descartado na maioria das vezes.
Eu me chamo Gisele e moro em Mairiporã.