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Ao redor do mundo, pelo menos 115 milhões de animais são usados como cobaias, seja para testes de cosméticos ou ainda de remédios, segundo relatório da Humane Society International. Nesse contexto, o Lush Prize, concurso internacional que premia projetos científicos viabilizando o fim de testes toxicológicos em animais, surge para reconhecer aqueles que lutam contra essa realidade.
Dois brasileiros foram reconhecidos na iniciativa. Um deles é Renato Ivan de Ávila Marcelino, que há mais de dez anos se dedica a encontrar alternativas para os testes em animais. Ele desenvolveu um mapa molecular que determina se uma substância pode causar alergia ou não, eliminando a necessidade de aplicação em bichos.
A outra brasileira que abocanhou o prêmio é biotecnóloga Carolina Catarino. Carolina desenvolveu modelos de pele in vitro, usando impressão 3D, para um banco de peles.
Felizes com o reconhecimento, ambos sinalizam que ainda há muita falta de conhecimento e de autonomia tecnológica e científica sobre o tema no Brasil. De acordo com eles, é necessário ter mais investimentos para que as pesquisas que não usam animais se tornem rentáveis. Enquanto isso não acontece, os maus-tratos aos bichinhos continuam…
Foto: Divulgação/Lush Prize
1 Comment
a.ali
Parabéns a esses brasileiros dedicados. Os amigos do reino animal agradecem a dedicação e a compaixão de TODOS! Boicote aos produtos que usam animais em testes tão desnecessários só pelo motivo de serem MAIS BARATO… o homem sempre tem que escravizar alguem: ou da sua ou outra espécie.
E para finalizar, pesquisadores brasileiros neste nível estão com seus dias contados já que o GOVERNO GOLPISTA cortou, tb., o Ciencia sem fronteiras… qto mais ignorante, para ser facilmente manipulado, melhor!