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6 milhões. Esse é o número de animais que, todos os anos, dão entrada em abrigos nos EUA. Com tantos bichinhos precisando de um lar, qual o sentido de manter criadouros que procriam cães, gatos e coelhos exclusivamente para vendê-los? Isso sem levar em conta as condições precárias a que esses animais são submetidos.
No Estado da Califórnia, o governo resolveu dar um basta a tamanha contradição e aprovou por unanimidade lei que proíbe a venda de animais nascidos em criadouros. A partir de agora, para estar disponível para venda ou adoção em lojas e canis, os gatos, cachorros e coelhos precisam ter vindo de abrigos ou organizações dedicadas ao resgate de animais abandonados.
Ou seja, é preciso provar por meio de Certificado de Origem que os animais, de fato, estão precisando de um lar. E mais: além de possuir tal documentação para cada um dos bichinhos, as lojas ainda são obrigadas por lei a informar aos clientes, em local visível, o nome da entidade de onde cada bichinho veio.
Em vigor desde janeiro de 2019, a Lei prevê aos estabelecimentos multa de US$ 500 (mais de R$ 1.500) por animal vendido irregularmente.
Melhor ainda seria se a lei proibisse qualquer tipo de venda de bichos e incentivasse apenas a adoção, uma vez que se tratam de SERES VIVOS e não PRODUTOS que podem ser comercializados. Mas… um passo de cada vez!
Foto: Tseung Kwan O, Hong Kong/Creative Commons