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Com mais de 30 mil casos confirmados até agora, a Itália é o segundo país mais atingido pelo coronavírus (Covid-19) em todo o mundo.
Um efeito disso é a drástica – quase total – redução do número de turistas que circulam pelas suas principais cidades e destinos turísticos.
O efeito secundário é a diminuição significativa dos crônicos problemas ambientais que esses locais enfrentam. É o caso da milenar cidade de Veneza.
Sem visitações por conta do decreto de quarentena estabelecido pelo governo italiano, os canais do centro histórico voltaram a ter uma água cristalina, como não se via há muito tempo.
Dois meses atrás, os canais eram abarrotados de navios e gôndolas. Sua água era turva. Agora, é possível até ver peixes nos canais.
Algumas fotos compartilhadas nas redes sociais mostram a diferença entre a água que o mundo conhecia e a realidade que os venezianos podem ver hoje – canais com águas cristalinas.
O fim provisório da livre circulação de pessoas também reduziu drasticamente o nível de poluição do ar na Itália.
Imagens obtidas pela sonda Copernicus, da Agência Espacial Europeia (ESA), apontam para uma diminuição significativa da concentração de um dos principais marcadores de poluição, o dióxido de nitrogênio (NO2).