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Pesquisadores do Nordeste vêm estudando maneiras de tirar o alto custo do botijão de gás do orçamento dos brasileiros, usando um recurso natural para lá de abundante no nosso país: o sol.
A inovação foi criada pelo engenheiro Mário César de Oliveira Spinelli, sob supervisão do orientador Luiz Guilherme Meira de Souza, nos laboratórios da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Para construir o fogão solar, Mário César usou só materiais de sucata: uma chapa de madeira MDF, espelhos e uma placa de metal. O resultado foi uma engenhoca de apenas R$ 150, capaz de transformar radiação solar em calor para aquecer água e cozinhar e assar alimentos.
Para quem se questiona a respeito da potência do fogão solar, testes já foram feitos para demonstrar que ele não deixa a desejar, em comparação a fogões a gás: no eletrodoméstico desenvolvido por Mário César um bolo demora apenas 20 minutos mais para ser assado – mas, em contrapartida, o fogão solar é maior, tendo espaço para assar até nove bolos de uma vez só.
Um bom negócio para deixar de pagar pelo preço absurdo do botijão de gás, não?
Agora Mário César, assim como vários outros pesquisadores brasileiros, luta por incentivos financeiros para poder viabilizar sua invenção em maior escala. Estamos na torcida!
