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Conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira vermelha patamar 2 será aplicada à conta de luz dos brasileiros no mês de dezembro.
Dessa forma, moradores de todo o país devem preparar o bolso para os R$6,24 a mais que serão cobrados a cada 100 kWh consumidos, quantia mais alta praticada no sistema de bandeiras.
A notícia pegou de surpresa os milhões de consumidores do país, pois contraria o último anúncio feito pela Agência, em maio, de que manteria a bandeira verde (sem cobrança adicional) até o final de 2020 em virtude da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Aneel, a mudança foi necessária devido à baixa dos reservatórios das hidrelétricas e ao aumento da demanda de energia no país, que voltou aos índices pré-pandemia.
Com isso, mais uma vez foi preciso acionar o parque de termelétricas do país, fonte de geração elétrica mais cara e poluente que a geração hídrica.
Solução está no sol
Esse aumento na conta de luz força novamente os brasileiros a encontrarem formas de reduzir o seu consumo, principalmente aqueles que buscam como economizar energia em casa.
É nesse momento que a maioria deles escolhem os sistemas fotovoltaicos, tecnologia que permite gerar toda a energia consumida através da luz do sol, seja em casas, empresas ou agronegócios.
Além de trazer uma economia de até 95% nas faturas mensais, os painéis solares ainda blindam a conta do consumidor contra as bandeiras tarifárias e os novos reajustes nas tarifas das distribuidoras durante seus 25 anos de vida útil.
Com a queda dos preços do kit de energia solar, a tecnologia cresce exponencialmente no Brasil, impulsionada também pelas mais de 70 linhas de financiamento disponíveis.
O segmento de geração distribuída, criado em 2012, já registra mais de 355 mil conexões em todo o país, sendo 99% delas de micros e minigeradores solares.
Em 2020, com a crise econômica e insegurança trazidas pela pandemia, mais brasileiros apostaram na energia solar e o segmento bateu novo recorde de instalações, mostrando a resiliência do setor no país e reforçando as previsões de crescimento para o futuro.
Segundo a última previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil pode atingir até 3 milhões de consumidores com geração própria de energia até 2030.