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A reciclagem de garrafas PET em objetos decorativos é uma atividade que tem ganhado notoriedade diante da urgência causada pela poluição. É um desafio incorporar o material em diferentes itens para alcançar uma estética visual impressionante. Os arquitetos Aline Fuhrmeister, Cláudio Resmini e Selene Sanmartin, e seu projeto para a Cooperativa Casulo de Canoas, aceitaram a tarefa e deram origem a uma coleção de luminárias que unem beleza e fluidez, em texturas que nada lembram o material.
O plástico foi lixado na superfície, para adquirir uma textura fosca, recortado e tricotado. Ganha vida a luminária Casulo, que dá nome à coleção.
O objetivo, diz Aline, foi ressignificar o plástico das garrafas para ganhar um aspecto autêntico e redefinir sua presença, como algo além do lixo. O projeto foi desenvolvido ao longo de um ano. O trio observou as técnicas de modelar o material, pesquisou o tipo ideal de lâmpada (LED), elaborou e testou diversos protótipos.
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O resultado são modelos são totalmente seguros e funcionais. Além disso, foi pensado de tal modo que as artesãs da cooperativa pudessem reproduzir sem ajuda, se for o caso de maiores vendas no futuro.
A coleção Casulo está em exibição no Laboratório da Luz (Rua Regente, 409), que deu apoio e consultoria ao projeto. Em todo o contexto, surge também o alerta para o perigo do plástico nos oceanos.
Fotos: Selene Sanmartin/Divulgação